11 março, 2008

Pedir voo

Às vezes atiro-me. De cabeça. Sem me preocupar se vou cair, sem saber onde vou parar.
Olho em frente, a janela a chamar, o ar a tornar-se pele, as asas a pedir voo.
Posso partir-me toda, mas atiro-me. Para voar. E cumprir-me no voo.